“Hoje houve um hediondo ataque terrorista em Telavive que foi interrompido graças à intervenção de um civil armado. Sem essa intervenção, este ataque terrorista poderia ter ceifado muitas vidas", disse o chefe de Governo israelita, durante uma visita ao posto militar de Salem, perto do campo de refugiados de Jenin, no norte da Cisjordânia ocupada.
"Quem pensa que este ataque nos impedirá de continuar a nossa luta contra o terrorismo está enganado”, disse Netanyahu.
Sete pessoas ficaram feridas, hoje, quando um palestiniano que conduzia um carro em Telavive atropelou intencionalmente vários pedestres e depois esfaqueou outros, antes de ter sido atingido por um tiro fatal disparado por um civil armado.
A agência de segurança israelita, Shin Bet, informou que o agressor – identificado como Abed al Wahab Jalaila, de 20 anos, morador na cidade de As Samu, na Cisjordânia – não tinha autorização de entrada em Israel.
O incidente ocorre quando o Exército israelita prossegue, pelo segundo dia consecutivo, uma operação no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia ocupada, que já provocou confrontos com milícias em quem morreram 11 palestinianos e mais de 100 ficaram feridos.
"Continuaremos o tempo que for necessário para erradicar o terrorismo. Não permitiremos que Jenin se torne uma cidade refúgio para o terrorismo. Vamos erradicar o terrorismo onde quer que o vejamos", prometeu Netanyahu.
O movimento islâmico Hamas – que controla a Faixa de Gaza e é considerado um grupo terrorista por Israel e pelos Estados Unidos – ameaçou retaliar, tendo já elogiado o ataque de hoje, que classificou como uma "vingança heroica”.
A Cisjordânia vive o ano mais mortal em duas décadas, com 155 palestinianos mortos no contexto do conflito, a maioria dos quais milícias em confrontos armados com tropas israelitas.
Lusa