“Identificámos uma elite que esteve à frente da Enelven [companhia elétrica regional] e ordenei que no plano contra as máfias que os procurem e que vão presos os que dirigem a guerra da eletricidade, sem contemplações”, afirmou Nicolás Maduro.
O chefe de Estado, recandidato nas eleições do próximo dia 20, declarou que estas máfias sabotam o sistema elétrico “porque querem que a população se confunda, querem que a população se preocupe”.
Segundo Nicolás Maduro, nesta guerra da eletricidade, foram cortados cabos estratégicos, o que causou numerosos apagões nos últimos meses, alguns dos quais prolongaram-se por mais de 24 horas seguidas em determinadas zonas.
O Presidente venezuelano adiantou que antigos responsáveis daquela empresa de eletricidade “dirigem e contratam as pessoas” que fazem os ataques ao sistema elétrico, expressando satisfação por, apesar de “tanta guerra da eletricidade”, centenas de pessoas terem marcado presença no município de Cabumas para apoiar a sua recandidatura.
Nesta iniciativa, Nicolás Maduro tornou a pedir dez milhões de votos para “acabar definitivamente com a guerra económica”, perpetrada, segundo o seu governo, por empresários e opositores, que são os culpados da crise económica que o país atravessa.
LUSA