Em declarações aos jornalistas à chegada a Chipre – onde irá dar início, no sábado, a uma visita oficial de dois dias – Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado se, uma vez que cancelou o programa que tinha previsto para domingo em Limassol, no sul do país, pretende chegar mais cedo a Lisboa para estar “tranquilo” no dia da entrega do Orçamento do Estado.
“É evidente que, assim como o senhor primeiro-ministro me comunicou o cenário macroeconómico, eu gostarei de saber com tempo o que se passa no orçamento, porque vou receber os partidos na quarta-feira. E, portanto, recebendo os partidos no dia 12, acho que é prudente no dia 10 e no dia 11 estar atento à lição e estudar bem a lição para saber o que é que vou ouvir e como é que vou ouvir os vários partidos”, respondeu Marcelo Rebelo de Sousa.
O Presidente da República sublinhou ainda que o cancelamento da sua deslocação a Limassol se prende com uma “razão prática”, designadamente o facto de que iria participar na cerimónia de abertura da “Maritime 2022 Conference”, que estava prevista para as 21:00 (19:00 de Lisboa), mas tinha o "risco de deslizar".
“Havia o risco de deslizar, o que é natural, porque era um grande encontro, um grande congresso de armadores. Chipre é um centro fundamental em termos da importância do ‘shipping’, isto é da atividade marítima em termos de transportes e de comércio. E esse deslizar tinha problemas depois em termos de transporte para Lisboa, a tempo de poder cumprir compromissos”, referiu.