“Continuo a vir a Câmara de Lobos [concelho contíguo a oeste do Funchal] com a cabeça erguida. Quando terminar o meu mandato vou cumprir integralmente o que foram os meus compromissos com a população do concelho. Não vai haver nada em todas as freguesias que não fosse cumprido”, declarou o governante madeirense na inauguração da nova Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) deste município.
Esta infraestrutura, que representou um investimento de oito milhões de euros, foi construída junto a uma unidade hoteleira do Grupo Pestana, à qual será atribuído o nome do antigo primeiro-ministro britânico Winston Churchill que pintou a baía de Câmara de Lobos quando visitou a ilha da Madeira.
Miguel Albuquerque salientou que esta obra está “bem integrada e traz para o concelho uma mais-valia paisagística, recreativa e turística”.
Também apontou que “traz para município algo fundamental para o futuro que é qualidade ambiental”, algo que classificou de “importante” para este concelho que “vai continuar a ter crescimento turístico exponencial”.
Na opinião do chefe do executivo madeirense, Câmara de Lobos “tem um grande potencial e todos – privados, população, câmara, agentes económicos e Governo – estão interessados em dar o contributo para o desenvolvimento integral do concelho”.
Sobre os investimentos efetuados nesta localidade, destacou a via de acesso à freguesia do Estreito de Câmara de Lobos, que disse ter sido “a obra mais cara do mandato” e o centro de saúde e de dia.
Quanto aos projetos a realizar, Miguel Albuquerque indicou o acesso ao sítio da Caldeira, um conjunto de acessibilidades agrícolas, as obras no pavilhão desportivo da freguesia do Estreito de Câmara de Lobos, a ligação ao Jardim da Serra e o apoio aos fatores de produção do concelho, como a vinha.
Ainda sobre a ETAR, referiu que vai servir todas as freguesias de Câmara de Lobos, excetuando a do Curral das Freiras, onde já inaugurou há alguns meses uma central de tratamento.
“Vamos cumprir tudo”, concluiu.
O projeto da nova ETAR de Câmara de Lobos foi cofinanciado pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR).
A nova ETAR vem substituir a antiga estação construída no início da década de 1990, permitindo melhorar o nível do tratamento das águas antes da descarga no mar, através de um emissário submarino a 400 metros da costa e a uma profundidade de 25 metros.
C/ LUSA