"Todos os venezuelanos que foram para o estrangeiro, por uma falsa ilusão, ou uma esperança de melhorar, têm as minhas mãos [estendidas] para que regressem. A Venezuela é única. Há que amar a Venezuela. Em momentos de dificuldades, não abandonamos a família nem a nossa pátria", declarou Nicolás Maduro.
O chefe de Estado venezuelano discursava na inauguração do complexo universitário Martin Luther King, no estado de Lara, a 270 quilómetros a sudoeste de Caracas, cerimónia transmitida pela televisão estatal venezuelana.
"Em momentos de dificuldades é preciso trabalhar e trabalhar, pela prosperidade do melhor país do mundo que se chama Venezuela", disse.
Maduro acrescentou que muitos emigrantes venezuelanos, "convencidos pela propaganda contra o país", estão arrependidos.
"Não sabes quanta gente está a lavar casas de banho em Miami [nos Estados Unidos]. Tu irias lavar casas de banho a Miami? Eu jamais deixaria a minha pátria", sublinhou.
"Esta é a minha mensagem, dos venezuelanos que trabalham e que lutam aqui, em terra venezuelana, aos venezuelanos que, lamentavelmente, na minha opinião, tomaram o caminho de ir [embora]", afirmou.
Dados recentes do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), dão conta de que mais de quatro milhões de venezuelanos emigraram, para fugir à crise político-económica que afeta o país.
LUSA