Numa iniciativa junto ao Aeroporto Internacional da Madeira – Cristiano Ronaldo, o deputado Paulo Neves adiantou que o objetivo da ação partidária era “denunciar a vergonha dos preços que estão a ser praticados” nas viagens aéreas.
As viagens para a Madeira têm, nesta altura, custos na ordem dos 600 euros quando habitualmente ficam na ordem dos 100 euros.
Na opinião do deputado social-democrata, esta é “uma situação absolutamente inaceitável”, sublinhando que “o Governo e a TAP estão a atingir o limite da decência e, os madeirenses, estão a atingir o limite da paciência” nesta matéria.
O parlamentar recordou que o partido “tem denunciado” esta situação dos altos preços e do sistema de apoio social de mobilidade nos últimos quatro anos, mas “o Governo da República não tem feito nada para alterar quer os preços, quer o sistema”.
Para Paulo Neves, a responsabilidade deve ser atribuída ao primeiro-ministro e aos partidos que apoiam o executivo nacional (BE e PCP) pelo “arrastar” desta situação
Paulo Neves salientou que o executivo madeirense “tem feito tudo para minimizar” o problema, adiantando o subsídio de mobilidade e facilitando a burocracia.
O deputado ainda indicou que o partido entregou na Assembleia da República duas perguntas regimentais dirigidas ao Governo.
Na primeira, questionam se o Governo da República” tem consciência dos preços que estão a ser praticados, nesta linha, concretamente agora, na altura da Páscoa”, perguntando na outra o que “tenciona fazer” sobre o assunto.
Os deputados sociais democratas da Madeira realça que a situação das ligações fica ainda agravada, “de forma inaceitável”, porque a TAP “decidiu não reforçar, este ano, o seu número de voos para a Madeira nesta quadra, ao contrário do que sucede sempre que existem alturas especiais”.
LUSA