Berta Nunes, que terminou esta quarta-feira uma visita de cinco dias a Angola, disse que a preocupação da redução de três voos semanais para um foi levantada durante o diálogo com a comunidade portuguesa em Luanda, tendo esclarecido que se trata de um acordo de reciprocidade.
“Tivemos a oportunidade de informar que estamos atentos à situação, mas ter um voo só semanal é uma questão que tem a ver com a reciprocidade, a TAAG tem um voo semanal, a TAP tem um voo semanal, este é também um acordo entre Governos, porque têm de ser autorizados a nível dos Governos”, referiu Berta Nunes.
A governante portuguesa frisou que é desejo que as ligações passem a ser mais frequentes, mas é preciso ter em conta a pandemia.
“A preocupação é dos Governos dos dois países e terá de ser de uma forma progressiva. Portugal está a melhorar, a vacinação está a progredir, Angola já iniciou também o processo de vacinação e sabemos que só com o avanço desse processo é que haverá também a segurança necessária para retomar a normalidade”, salientou.
A Secretária de Estado das Comunidades reiterou que “não é propriamente uma redução de voos”, mas sim um acordo entre os dois Governos, de nesse momento ser só um voo semanal (para cada companhia de bandeira) por causa da situação sanitária ainda.
“Há preocupações de ambas as partes, no caso do Governo angolano não tem muitos casos, mas também tem que proteger o seu sistema de saúde, no caso português, os casos também estão controlados, esperemos que estaremos a progredir nos nossos processos de desconfinamento e a monitorizar o número de novos casos e também de internamentos, de doentes em cuidados intensivos”, disse.