"Quase um ano e meio após o início da pandemia, os melhores e piores lugares para se estar na era covid-19 são cada vez mais definidos por uma coisa: normalização", refere a Bloomberg.
A maior campanha de vacinanção da história está a permitir que algumas partes do mundo comecem a abolir o uso de máscaras na rua, relaxem as restrições e suavizem as barreiras nas fronteiras.
"O ponto central é a abertura de uma economia para o mundo", refere a agência de notícias financeira, acrescentando que por essa razão introduziu no ‘ranking’ um novo elemento de análise – progresso de reabertura.
Foram ainda introduzidas duas novas métricas sobre facilidade de entrada e saída de um local e recuperação das viagens aéreas, em conjunto com outras 10 medidas que rastreiam diferentes dados, desde as taxas de mortalidade até à contagem de infetados, liberdade de movimento ou crescimento económico.
Esta metodologia introduziu mudanças no ‘ranking’ e agora "os EUA são número um, com a implementação rápida e expansiva da vacina", depois de ter tido "o pior surto do mundo".
Os restaurantes estão lotados, as máscaras não são necessárias para os vacinados e os norte-americanos estão a ir de férias novamente, encorajados por uma taxa de vacinação que cobre metade da população, enquanto um pacote de estímulo económico de 1,9 biliões de dólares (cerca de 1,6 biliões de euros, à taxa de câmbio atual) e o aumento da inoculação contribuem para o aumento da confiança do consumidor.
"Por causa da mudança do foco do ‘ranking’ não estamos a comparar diretamente com o mês passado", salienta a Bloomberg.
Em segundo lugar está a Nova Zelândia, seguida de Suíça, Israel, França, Espanha, Austrália, China continental, Reino Unido e Coreia Sul, esta última em décimo lugar.
"Países europeus como a Suíça, França e Espanha estão entre os 10 primeiros, uma vez que estão a abrir as fronteiras para turistas vacinados, enquanto as hospitalizações diminuem graças à inoculação", adianta a Bloomberg.
Portugal ocupa o 29.º lugar, depois da Alemanha (28.º), ficando acima da Hong Kong (30.º), República Checa (31.º) e Rússia (32.º).
Abaixo de Portugal encontramos países como Polónia (35.º), Brasil (41.º), África do Sul (42.º), índia (50.º) e Argentina (53.º e último lugar do ‘ranking’).