“Penso que o PRR não vai resolver todos os males do país. Tudo depende de nós”, afirmou Costa Silva no Fórum de Políticas Públicas, em Lisboa.
No entanto, defendeu que o plano “tem condições”, juntamente com os programas Portugal 2020 e 2030, para “mudar muita coisa” ao nível das debilidades do país, notando ser necessário continuar a “apostar fortemente nas qualificações e competências”.
Por outro lado, referiu que existe um “problema forte” de descapitalização das empresas, esperando que o Banco de Fomento resolva esta questão.
Costa Silva disse também que as sociedades democráticas estão confrontadas com um “trilema” – a competição pelo poder político, a capacidade de tomar decisões políticas e a promoção do bem público.
“Durante a pandemia existiu o maior teste que o país enfrentou – a capacidade de tomar decisões, mobilizando a infraestrutura cognitiva do pais, neste caso, na medicina. Temos que fazer isto em todos os setores e mobilizar as sociedades e os cidadãos”, concluiu.
O PRR tem um período de execução até 2026 e prevê um conjunto de reformas e investimentos para alavancar o crescimento económico.