Kathy Hocul, a governadora do estado de Nova Iorque, e Bill de Blaise, o Presidente da câmara cessante da capital económica e cultural norte-americana, decretaram “estado de emergência” após as inundações que afetam potencialmente cerca de 20 milhões de habitantes.
Os fortes ventos e chuvas associadas ao Ida – que atravessou parte do país – causaram inundações significativas, levando à suspensão da circulação do metropolitano na cidade de Nova Iorque.
Com aqueles mortos, o balanço de vítimas mortais sobe para pelo menos 15, desde que o Ida tocou terra no domingo no Luisiana (sul).
O serviço meteorológico norte-americano (NWS) registou um recorde absoluto de 80 mm de chuva numa hora em Central Park. Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, os aguaceiros de chuva são considerados violentos (a classificação mais grave) quando se registam valores acima dos 50 mm/h.
Centenas de voos foram anulados nos aeroportos de Newark, LaGuardia e JFK.
O governador do vizinho estado de Nova Jersey, Phil Murphy, também declarou o estado de emergência.
Em Nova Jersey, as inundações provocaram um morto, segundo a agência noticiosa espanhola EFE, que cita o presidente da câmara de cidade de Passaic, Hector Lora.
O furacão Ida, que diminuiu de intensidade passando a tempestade tropical, vai continuar a deslocar-se dirigindo-se hoje para a Nova Inglaterra.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, visita na sexta-feira o Luisiana, onde o Ida destruiu muitas infraestruturas e deixou sem eletricidade mais de um milhão de habitações.