O Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia disse recentemente que os efeitos das alterações climáticas são “cada vez mais evidentes”, alertando para a época de incêndios deste ano poder ser pior do que a do ano passado.
“O PAN Madeira constata que os efeitos das alterações climáticas são, cada vez mais evidentes, verifica-se uma tendência crescente, de aumento dos riscos de incêndio, da época de incêndio e das consequências desses mesmos incêndios, relativamente aos quais os meios tradicionais de combate a incêndios pouco podem fazer.
Até 15 de julho, já arderam em Portugal 38.591 hectares, sendo o maior número de área ardida — em termos homólogos — desde 2017. O número de ocorrências também é o maior dos últimos cinco anos.
O PAN constata que os incêndios já não afetam apenas os países do sul da Europa, mas constituem cada vez mais uma ameaça também para a Europa Central e do Norte”, podemos ler em nota de imprensa do PAN Madeira.
O Engenheiro Décio Alves afirmou na Convenção do PAN Madeira que “a situação em si mesma é problemática, em virtude de não estarmos a conseguir inverter o rumo das consequências das Alterações Climáticas”
O PAN Madeira considera fundamental em relação aos incêndios que o país e a região devem “apostar em campanhas de sensibilização; reforçar dos meios técnicos e humanos da proteção civil; proporcionar mais e melhor formação dos bombeiros; pagar uma remuneração mais justa dos bombeiros; reabilitar e recuperar as áreas ardidas; apostar numa maior fiscalização florestal; punir adequadamente os prevaricadores.”