Numa nota de pesar enviada à comunicação social, Ana Catarina Mendes refere que “foi com profunda tristeza que soube do falecimento de Odete Santos”, hoje anunciada pelo Secretariado do Comité Central do PCP.
“Enquanto ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, é incontornável recordar hoje o profundo contributo de Odete Santos para a construção da democracia e o brilhante papel que desempenhou enquanto deputada à Assembleia da República durante quase três décadas”, afirmou.
A ministra Adjunta lembra a antiga dirigente comunista como “uma incansável lutadora não só pelos direitos dos trabalhadores, como sobretudo pela igualdade de género e pelos direitos das mulheres em Portugal”.
“Recordo hoje com orgulho as batalhas em que tive a sorte de a acompanhar, como foram os casos da aprovação das uniões de facto a casais do mesmo sexo ou pelo direito à interrupção voluntária da gravidez”, acrescentou.
Manifestando o seu profundo pesar à família, amigos mais próximos e ao PCP, Ana Catarina Santos considera que Portugal se despede hoje de “uma mulher extraordinária, de fino humor e de uma enorme inteligência”.
A antiga deputada e dirigente comunista Odete Santos morreu aos 82 anos, anunciou hoje o Secretariado do Comité Central do PCP.
“É com profundo pesar que o Secretariado do Comité Central do Partido Comunista Português cumpre o doloroso dever de informar o falecimento de Odete Santos aos 82 anos de idade e transmite à família as suas condolências”, refere a nota divulgada.
Nascida em 26 de Abril de 1941, na freguesia de Pêga, concelho da Guarda, Maria Odete Santos era advogada, aderiu ao PCP em 1974 e foi deputada à Assembleia da República entre 1980 e 2007, tendo exercido também vários cargos a nível partidário e autárquico, em Setúbal.
Lusa