“Os problemas da saúde infelizmente não se resolvem com edifícios, resolvem-se com políticas, com recursos, com estratégias”, afirmou Adalberto Campos Fernandes, no âmbito da primeira convenção dos Estados Gerais do PS/Madeira.
No entanto, o governante considerou que “claramente um novo hospital no Funchal será determinante para catapultar a transformação do sistema de saúde”.
Questionado pelos jornalistas sobre o projeto desta unidade hospitalar, o ministro vincou que nesta questão “os dados estão lançados e o que havia a dizer quer pelo Governo da República, quer pelo Governo Regional está dito”.
“O que desejamos é que se criem rapidamente as condições para que um anseio tão grande desta comunidade se venha a tornar uma realidade tão cedo quanto possível”, disse.
Também referiu que o que acontece e se faz na Madeira é “bom para Portugal” e vice-versa.
O ministro afirmou que na área da saúde “existem grandes desafios por todo o lado”, enunciando os casos do “envelhecimento, da doença crónica, as novas necessidades, a inovação tecnológica”.
No seu entender, “nunca é demais este envolvimento com a sociedade, com os autores sociais” para que se possam “ir aplicando as melhores soluções”.
“Vivemos todos num quadro de reconstrução de casos e, infelizmente, as desigualdades em saúde são muito presentes” opinou, sustentando que “as mais injustas que existem são as no acesso à saúde”.
Adalberto Campos Fernandes referiu ainda que os problemas na área da saúde registados na Madeira são idênticos em todo país, defendendo ser necessário fazer uma “aposta muito forte” numa “rede muito coesa de apoio” de cuidados de saúde primários.
Os estados gerais do PS da Região Autónoma são subordinados ao tema “Pela Madeira Sim, ao futuro”.
O presidente dos socialistas madeirenses, Emanuel Câmara, abriu a sessão e referiu que o candidato do partido à presidência do Governo da Madeira nas eleições legislativas de 2019, Paulo Cafôfo, vai permitir a “alternância política” neste arquipélago.
“O governo [do PSD] está em fim de linha”, disse, sustentando que o PS tem agora a oportunidade de mostrar ao eleitorado que “tem a solução”.
C/ LUSA