Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP Madeira
  • Notícias
  • Desporto
  • Especiais
  • Programas
  • Programação
  • + RTP Madeira
    Moradas e Telefones Frequências Redes de Satélites

NO AR
Imagem de Ninguém beneficiará da regulamentação da eutanásia se for “feita à pressa”
Foto: ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
Política 2 out, 2024, 15:21

Ninguém beneficiará da regulamentação da eutanásia se for “feita à pressa”

A ministra da Saúde afirmou hoje que a regulamentação da morte medicamente assistida não pode "ser instrumentalizada como arma de arremesso político", sublinhando que ninguém beneficiará se for feita à pressa de forma “imponderada e irrefletida”.

“Impõe-se a si mesmo a necessidade de agir de forma ponderada e cuidada. Esta não pode ser uma matéria suscetível de ser pressionada ou imposta por agentes, agendas mediáticas ou ideológicas, nem pode ser instrumentalizada como arma de arremesso político”, afirmou Ana Paula Martins na comissão parlamentar de Saúde.

O Bloco de Esquerda chamou com urgência a ministra ao parlamento, por requerimento potestativo, para dar explicações “sobre regulamentação da lei da morte medicamente assistida”, aprovada em 31 de março de 2023 e publicada a 25 de maio do mesmo ano, estando há mais de um ano por regulamentar, apesar de a própria lei definir um prazo máximo de 90 dias.

No passado dia 12 de setembro, o Governo disse estar a aguardar as conclusões do Tribunal Constitucional (TC) sobre dois pedidos de fiscalização sucessiva do diploma da eutanásia, antes de tomar qualquer ação sobre a lei, e recordou que o anterior executivo PS não a regulamentou.

Hoje, a ministra afirmou que as dúvidas levantadas junto do TC levantam “seríssimas questões de constitucionalidade e dificuldades relativas a vários conceitos legais, jurídicos e operativos”.

“O Governo entende que as apreciações do Tribunal Constitucional são, por isso, contributos valiosos que beneficiarão o processo de regulamentação, clarificando os conceitos fundamentais da lei sobre a morte medicamente assistida”, salientou.

Para o Governo, é “mais prudente e avisado” aguardar para a apreciação dos processos em curso no TC, “na convicção de que ninguém beneficiará de uma regulamentação feita à pressa imponderada e irrefletida”, vincou.

Na sua intervenção, a deputada do BE Marisa Matias questionou a ministra sobre o facto de ter sido questionada sobre esta matéria e ter informado na altura que estaria a avançar para a regulamentação e, entretanto, “um outro ministro contrariou essa informação”, dizendo de que estariam a aguardar a comunicação do TC sobre um pedido de fiscalização em curso.

“Estamos a falar de uma lei que já foi votada cinco vezes na Assembleia da República, que foi aprovada por uma larga maioria dos deputados e, portanto, não há nenhuma compreensão sobre o atraso a que está a ser votada” a sua regulamentação, criticou.

Para Marisa Matias, o Governo ao não regulamentar a lei, está a “pôr em causa o próprio Estado de direito” e a democracia, e questionou se este “está refém ou não de opiniões que são contrárias à aplicação da lei ou se é mesmo o problema da regulamentação”.

Ana Paula Martins afirmou, na resposta, que não há “nenhuma contradição” entre o que o Ministério da Saúde assumiu e os ministros dos Assuntos Parlamentares e da Presidência assumiram e esclareceu que a apreciação do TC “é manifestamente relevante para a demonstração da complexidade da matéria”.

“Terá sido possivelmente essa complexidade, “o fator que explica que o governo anterior não tenha procedido à regulamentação da lei, nem sequer à sua preparação tanto quanto foi dado a conhecer ao atual Governo”, defendeu.

Também presente na audição, a deputada socialista Isabel Moreira, que disse conhecer a lei de “cor e salteado” até pelo “envolvimento pessoal” que teve na sua elaboração, afirmou que “a regulamentação a fazer não é muito complexa, não envolve grandes conhecimentos jurídico”, tendo a ver basicamente com a definição do modelo do registo clínico e com o formulário do relatório final.

“Mesmo os titulares de órgãos de soberania têm convicções pessoais e penso que está à vista de todos, e esteve à vista de todos, que esta lei tocou profundamente nas convicções das pessoas e, até ao momento da sua aprovação, todos aqueles que eram profundamente contra a lei, mexeram nos instrumentos jurídicos ao seu dispor (…) para que a lei não fosse aprovada”, criticou Isabel Moreira.

Para a deputada socialista, chegou-se a “um limite da decência e do respeito” pelo parlamento, frisando que “há um direito que foi consagrado, que é um direito a uma morte autodeterminada”.

Pode também gostar

Imagem de Períodos de chuva fraca em especial na vertente norte

Períodos de chuva fraca em especial na vertente norte

Imagem de CAB e União Sportiva lutam pela Supertaça em basquetebol

CAB e União Sportiva lutam pela Supertaça em basquetebol

Imagem de Velejador João Rodrigues pede soluções que facilitem a deslocação dos desportistas náuticos à Região (Áudio)

Velejador João Rodrigues pede soluções que facilitem a deslocação dos desportistas náuticos à Região (Áudio)

Imagem de Taxa de desemprego cai para os 6,4%

Taxa de desemprego cai para os 6,4%

Imagem de Jogadoras do Rio Ave acusam atual treinador do Famalicão de assédio sexual

Jogadoras do Rio Ave acusam atual treinador do Famalicão de assédio sexual

Imagem de Ato eleitoral sem incidentes em Machico (vídeo)

Ato eleitoral sem incidentes em Machico (vídeo)

Imagem de Rio deixa desafio a António Costa (vídeo)

Rio deixa desafio a António Costa (vídeo)

Imagem de Professores do Conservatório integrados na Função Pública (Vídeo)

Professores do Conservatório integrados na Função Pública (Vídeo)

Imagem de Manutenção do navio `Lobo Marinho` vai custar um milhão de euros

Manutenção do navio `Lobo Marinho` vai custar um milhão de euros

Imagem de Proteção Civil alerta para tempo quente no arquipélago da Madeira

Proteção Civil alerta para tempo quente no arquipélago da Madeira

PUB
RTP Madeira

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP Madeira
  • Aceder ao Instagram da RTP Madeira

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Redes de Satélites
  • Frequências
  • Moradas e Telefones
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025