Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas no novo percurso ribeirinho de Loures, hoje inaugurado, com seis quilómetros, junto ao rio Tejo, ligando este município aos de Lisboa e de Vila Franca de Xira.
O chefe de Estado foi desafiado a deixar uma sugestão para o nome da ponte ciclopedonal sobre o rio Trancão – à qual o executivo municipal de Lisboa presidido por Carlos Moedas queria dar o nome de Ponte Pedonal Cardeal Dom Manuel Clemente, o que o próprio ex-cardeal-patriarca de Lisboa acabou por recusar.
Na resposta, o Presidente da República começou por dizer que lhe parece "ótimo o nome de Papa Francisco" para o futuro parque que vai surgir naquela área.
"Para o parque, e se for para tudo também. Pois, quer dizer, a ponte tem a ver com o parque, e integra-se no parque. Pode ser uma boa saída, essa", considerou.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, dar esse nome ao parque e à ponte, depois da Jornada Mundial de Juventude ali realizada no início de agosto, "acaba por ser a homenagem ao que houve de mais importante" nesse encontro católico.
No seu entender, "ninguém esquece o papel fundamental que teve a Igreja [Católica] e teve a diocese de Lisboa", mas "o que fez a diferença foi: o papa veio cá a uma Jornada Mundial da Juventude".
"Foi este papa Francisco que fez a diferença e faz a diferença. Acho eu, mas, enfim, a história dirá", acrescentou.
O chefe de Estado tinha ao seu lado o presidente da Câmara Municipal de Loures, Ricardo Leão, e o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro.
Na inauguração do novo percurso ribeirinho de Loures esteve também presente o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.
Lusa