“Tudo tem o seu tempo devido e deve ser assim”, referiu Marcelo aos jornalistas, em Braga, quando questionado se começa a equacionar o cenário de eleições antecipadas.
O chefe de Estado considerou necessário esperar pelos próximos dias para se saber qual a evolução das negociações para perceber se o Orçamento do Estado para 2022 é ou não aprovado.
“Vamos deixar ver os próximos dias e logo veremos”, acrescentou, falando à margem de uma conferência sobre “Fundos Europeus: O Minho e a Galiza”.
Na intervenção na conferência, Marcelo já tinha dito esperar que os próximos anos não sejam de campanha eleitoral, sublinhando ser “um mau sinal” quando as eleições não ocorrem no calendário previsto.
Para Marcelo, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) é “um momento particularmente importante, único e singular”.
“Não vamos ter muitos fundos como estes no futuro e temos um prazo muito curto para os utilizarmos”, alertou.
Por isso, considerou que o discurso sobre os fundos é um discurso nacional e não é um discurso partidário.
“Não é um discurso do Governo ou da oposição. Ganhamos todos ou perdemos todos e, por isso mesmo, não é por natureza eleitoral”, disse ainda.