Em declarações aos jornalistas sobre o pedido de insolvência da Groundforce, Marcelo disse ainda esperar que as questões jurídicas “e outras que possam existir não afetem o essencial, que é o interesse do país”.
“Todos os portugueses acompanham com atenção o que se passa nesta matéria”, referiu.
Marcelo lembrou que a TAP tem tido uma “posição estratégica” para Portugal, sobretudo nas ligações com as comunidades emigrantes espalhadas pelo mundo e com certos mercados que “têm sido fundamentais” para o turismo nacional.
Além disso, sublinhou que “há dinheiros públicos envolvidos”.
“Há duas boas razões para os portugueses estarem atentos e permanentemente preocupados. O que se espera é que as questões jurídicas e outras que possam existir não afetem o essencial que é o interesse do país”, disse ainda o Presidente.
Na segunda-feira, a TAP requereu, na "qualidade de credora", a insolvência da Groundforce junto dos Juízos de Comércio de Lisboa do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa.
A transportadora justificou que o objetivo da ação passa por, “se tal for viável”, salvaguardar “a viabilidade e a sustentabilidade da mesma, assegurando a sua atividade operacional nos aeroportos portugueses”.
A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal e em 49,9% pelo grupo TAP, que, em 2020, passou a ser detido em 72,5% pelo Estado português e que é acionista minoritário e principal cliente da empresa que presta assistência nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo.