O assentimento da Assembleia da República às deslocações do chefe de Estado é uma formalidade imposta pela Constituição, que estabelece que o Presidente da República não pode ausentar-se do território nacional sem autorização do parlamento.
A deslocação a Roma será feita entre os dias 14 e 16 de setembro, para participar na 16.ª reunião do Grupo de Arraiolos, que junta anualmente presidentes não executivos de Estados-membros da União Europeia e foi uma iniciativa lançada por Jorge Sampaio quando era Presidente da República.
No ano passado, estava previsto realizar-se em Lisboa, entre 08 e 09 de outubro, a 16.ª reunião do Grupo de Arraiolos, o que acabou por não acontecer devido à pandemia de covid-19.
Já a viagem a Nova Iorque está marcada para os dias 18 e 23 de setembro e visa a participação do chefe de Estado na 76.ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Marcelo Rebelo de Sousa esteve há menos de três meses na sede das Nações Unidas, quando António Guterres prestou juramento para um segundo mandato de cinco anos como secretário-geral desta organização, que decorrerá do início de 2022 até ao fim de 2026.
Nessa ocasião, em 18 de junho, o Presidente da República fez uma intervenção perante a Assembleia Geral em que defendeu que o antigo primeiro-ministro português "provou ser a pessoa certa, na altura certa" para liderar a ONU e elogiou o seu empenho no multilateralismo.
Em 2020, foi o primeiro-ministro a discursar na 75.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, que devido à pandemia de covid-19 decorreu com recurso a intervenções em vídeo.