“A maioria destes civis foi morta por armas explosivas de longo alcance, incluindo fogo de artilharia pesada, por lançadores de foguetes múltiplos e ataques aéreos”, afirmou a Alta-Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, na abertura do Conselho de Direitos Humanos, em Genebra.
“Receio, no entanto, que os números sejam consideravelmente maiores”, admitiu Bachelet.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades.
A ONU deu conta de perto de 370 mil deslocados para a Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia (UE) e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.
Lusa