"Vou promover um grande processo de debate com empresários, com a classe média, os conselhos comunais, as comunas, os movimentos sociais e líderes dos Estados (regiões). O diálogo não será em Caracas, será nas regiões", declarou.
Nicolás Maduro falava para milhares de simpatizantes, na Av. Bolívar de Caracas, no âmbito do encerramento da campanha eleitoral para as presidenciais antecipadas previstas para 20 de maio, nas quais espera ser reeleito para um mandato de seis anos (de janeiro de 2019 a dezembro de 2025).
Por outro lado, pediu apoio ao povo para levar acabo grandes alterações económicas no país, precisando que lutará "com mão de ferro" contra a corrupção e máfias que causam instabilidade político-económica no país.
"Tenho um plano, confiem em mim. Se votarem em mim e me derem a vitória para o período 2019-2025, juro-lhe que vou encabeçar grandes alterações económicas e fazer uma revolução económica que estremecerá o mundo inteiro", disse.
"Farei isso custe o que custar, demore o que demorar, dedicarei a minha vida a recuperar a economia do país, para que esteja ao serviço do povo nobre da Venezuela", prosseguiu.
Por outro lado, explicou que convocará "uma grande jornada de diálogo nacional para um acordo de recuperação económica, de crescimento económico, de proteção da economia nacional, a todos os setores sociais, culturais, políticos e económicos do país".
"Se não forem votar (…) estarão a tirar-me o poder para que possa atuar contra as máfias criminosas da economia, contra as máfias "bachaqueros" (vendedores informais, mercado negro) e fazer tudo o quero fazer", frisou.
LUSA