“O Governo [Regional] tem uma dívida de gratidão para com os professores que deve ser reconhecida”, disse o governante regional na abertura do VI Seminário da Educação organizado pela Câmara Municipal de Câmara de Lobos.
O governante insular assegurou que o seu executivo vai continuar “a apostar nesta área decisiva para o desenvolvimento da região”.
Albuquerque salientou que foi feito um esforço também pelos professores e funcionários de “sucessivas gerações” para a Madeira “recuperar do atraso estrutural significativo”, ao nível do analfabetismo, agravado pela situação da ultraperiferia.
“Esta é uma situação que está resolvida na Madeira”, sublinhou.
Na Madeira, o Governo Regional decidiu promover o descongelamento da carreira dos professores ao longo de sete anos, determinando a proposta que a medida seja aplicada a partir de 01 de setembro de 2019.
O regime aprovado no parlamento insular veio permitir a contagem integral do tempo de serviço a todos os professores na Região Autónoma da Madeira (9 anos, 4 meses e 2 dias).
Miguel Albuquerque destacou que o seu executivo apostou em “dotar os professores de melhores condições de trabalho”, criando medidas legislativas para “resolver a situação de repor o princípio da justiça na contagem do tempo de carreiras”.
“Hoje, a Educação na Madeira está ao nível dos países europeus mais avançados”, considerou.
O chefe do executivo regional complementou que, a nível do ensino, na Madeira, os “resultados são cada vez melhores, com programas de vanguarda na integração de alunos com deficiência, socialização, música, tecnologias”, entre outras áreas.
Albuquerque anunciou, na ocasião, que a região vai avançar com o projeto das turmas de recuperação e das salas do futuro, a par da robótica, que “vai ter uma evolução” no arquipélago.
“Podem continuar connosco para continuar a ministrar aos nossos jovens um ensino de excelência de vanguarda”, concluiu.
O seminário organizado pelo município de Câmara de Lobos decorre subordinado ao tem a “A Escola no Século XXI – Desafios e Potencialidades” e conta com a participação de dois antigos ministros da Educação, Marçal Grilo e David Justino, além do secretário madeirense com a tutela, Jorge Carvalho, e o autarca local, Pedro Coelho.
LUSA