“Os venezuelanos votaram sobre o futuro do país de forma pacífica e em grande número. A vontade deve ser respeitada. É essencial garantir a total transparência do processo eleitoral, incluindo a contagem pormenorizada dos votos e o acesso [aos documentos] das assembleias de voto”, afirmou Borrell numa mensagem publicada nas redes sociais.
A oposição venezuelana reivindicou a vitória nas eleições presidenciais de domingo, com 70% dos votos, disse aos jornalistas a dirigente Maria Corina Machado.
O candidato da oposição, Edmundo Gonzalez Urrutia, obteve 70% dos votos, afirmou Maria Corina Machado, recusando-se a reconhecer os resultados proclamados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que declarou vencedor para um terceiro mandato o Presidente Nicolás Maduro.
Entretanto, o secretário de Estado norte-americano afirmou que os Estados Unidos estão “seriamente preocupados” com o resultado anunciado das presidenciais da Venezuela, cuja vitória oficial foi atribuída ao atual Presidente Nicolas Maduro.
“Vimos o anúncio feito há pouco pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela”, disse Antony Blinken, que se encontra em Tóquio.
“Temos sérias preocupações de que o resultado anunciado não reflita a vontade ou os votos do povo venezuelano”, disse Blinken à imprensa japonesa, junto aos homólogos da aliança Quad, que inclui também Japão, Austrália e Índia.
O responsável norte-americano pediu às autoridades eleitorais venezuelanas para que publiquem os resultados completos de forma transparente e imediata, indicando que os EUA e a comunidade internacional vão responder em conformidade.
Lusa