“Esperamos e temos a certeza de que a nossa indústria dará o seu melhor para poder colaborar neste esforço coletivo”, afirmou.
O chefe de Governo e presidente em exercício do Conselho da UE lembrou que, além da reprogramação do quadro de aplicação dos fundos da UE para o desenvolvimento do país «Portugal2020», foram criadas “linhas de crédito que têm apoiado a reconversão de linhas industriais para a produção dos mais diversos materiais de combate à Covid-19”.
“Isso foi particularmente visível, por exemplo, na indústria têxtil relativamente à produção de máscaras, mas está também aberto naturalmente à industria farmacêutica”, apontou.
Costa recordou ainda que “já é público que A AICEP [Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal] tem vindo a trabalhar, designadamente com o município de Paredes de Coura, para que possa rapidamente ser instalada em Portugal uma unidade fabril que terá também capacidade de produção de vacinas”.
Nas conclusões adotadas após a sessão de trabalhos de quinta-feira, consagrada ao combate à Covid-19, os líderes da UE assumem que, apesar de a vacinação já estar em marcha em todos os Estados-membros graças à estratégia comum da UE para as vacinas, é necessário “acelerar urgentemente a autorização, a produção e a distribuição de vacinas, bem como a vacinação”.
Nesse sentido, o Conselho Europeu diz então apoiar “os esforços adicionais por parte da Comissão para trabalhar com a indústria e os Estados-Membros no sentido de aumentar a atual capacidade de produção de vacinas, bem como de adaptar as vacinas às novas variantes, consoante necessário”.
“Apoiamos igualmente os esforços que a Comissão tem vindo a desenvolver no sentido de acelerar a disponibilidade de matérias-primas, facilitar a celebração de acordos entre fabricantes em todas as cadeias de abastecimento, examinar as instalações existentes para ajudar a aumentar a produção na UE e reforçar os esforços em matéria de investigação e desenvolvimento”, acrescentam os líderes.