“O Governo Regional dos Açores congratula-se com a eleição de Vasco Cordeiro para presidente do Comité das Regiões, em virtude do acordo entre os dois maiores grupos políticos europeus no início do mandato desta entidade, desejando ao político açoriano um bom trabalho no quadro do Comité das Regiões”, lê-se numa nota publicada no portal do executivo açoriano.
Vasco Cordeiro, líder do PS/Açores e deputado regional, foi primeiro vice-presidente do Comité das Regiões nos últimos dois anos e meio e agora sucede ao grego Apostolos Tzitzikostas, após eleição na sessão plenária para a segunda parte do mandato do período 2020-2025.
Na nota, o executivo açoriano de coligação PSD/CDS-PP/PPM recorda que esteve sempre articulada com o Governo da República a forma de assegurar “uma presença institucional do Governo dos Açores e de Portugal nesta instituição europeia”, garantindo-se “igualmente as condições para que se cumpra o acordo alcançado no Comité das Regiões, em fevereiro de 2020, entre as maiores forças políticas nele representadas”.
O Governo Regional lembra também que “tal acordo previa a divisão da presidência do Comité das Regiões entre as duas maiores forças políticas – PPE e os S&D -, sendo que Vasco Cordeiro foi o indicado pela família política socialista para ser o presidente nesta fase”.
“Com esta solução, pôde manter até agora a posição de primeiro vice-presidente do Comité das Regiões, assumindo agora a presidência do órgão, o que eleva a representação dos Açores no Comité das Regiões”, refere o Governo Regional.
O executivo açoriano recorda ainda que “Cristina Calisto, presidente da Câmara da Lagoa, cedeu o seu lugar de membro efetivo no Comité das Regiões” a Vasco Cordeiro, “o que permite agora que este assuma a presidência da entidade”.
O Governo Regional dos Açores tem representação no órgão pelo seu presidente, José Manuel Bolieiro.
O primeiro-ministro e o PS também já saudaram a eleição do ex-líder do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, para presidir ao Comité das Regiões da União Europeia, com António Costa a salientar a “honra” para Portugal.
Lusa