Miguel Albuquerque falava durante uma visita às obras que decorrem no Bairro do Hospital, no Funchal, uma empreitada orçada em 700 mil euros, numa iniciativa que assinala também o Dia Mundial do Ambiente, comemorado hoje.
“Esta empreitada insere-se num dos objetivos do Governo [Regional] que está em curso, que é a assunção da nossa parte de um projeto de investimento de mais de 10 milhões de euros na reabilitação dos bairros sociais, para não deixar os bairros se degradarem e proceder à remoção do fibrocimento em todos os bairros sociais da Madeira”, declarou o governante.
O responsável sustentou que, “além da reabilitação de todo o bairro, da requalificação das fachadas, de todas as infraestruturas, pinturas, houve um trabalho muito importante” de remoção do fibrocimento nos blocos do bairro, em frente à Hospital Dr. Nélio Mendonça, o hospital central do Funchal.
A intervenção neste bairro deve terminar em julho, mas está ainda prevista uma empreitada de arranjos exteriores que termina em outubro.
Miguel Albuquerque considerou que esta intervenção é “significativa” e “tem sido um trabalho muito bem feito”, porque está a ser “removido todo o fibrocimento de todos os blocos”.
O também líder social-democrata do arquipélago vincou que o objetivo da remoção total do fibrocimento nos bairros sociais visa “conferir – quer às pessoas que ainda residem no âmbito da habitação social da Investimentos Habitacionais da Madeira (IHM), quer àqueles que, entretanto, compram as habitações – condições dignas de habitabilidade, sem contaminação através destas coberturas”.
O executivo tem em curso um processo de reabilitação do Bairro da Nazaré, um dos maiores aglomerados sociais da Madeira, na freguesia de São Martinho, que “está a andar muito bem” e vai custar “cerca de 3,5 milhões de euros”.
O Governo da Madeira também vai avançar com um investimento de 3,5 milhões no bairro da Palmeira, no concelho vizinho a oeste do Funchal, Câmara de Lobos.
“É uma área que necessita de intervenção e evidentemente que o IHM não se pode desresponsabilizar da sua obrigatoriedade e manter os bairros em boas condições”, referiu.
C/LUSA