“O objetivo é promover estas ações, o intercâmbio com artistas estrangeiros que nos visitam, é promover criação artística, prémios literários, a feira do livro, a dança, o investimento em residências artísticas”, destacou o autarca social-democrata, realçando que o “Funchal tem condições para fazer elevar a cultura”.
Pedro Calado falava na apresentação dos novos projetos do Estúdio de Criação Artística para 2024, uma residência artística criada pela Câmara Municipal no ano passado, localizada na Zona Velha da cidade.
Este ano, a autarquia financiou 18 projetos com 61 mil euros, envolvendo 51 artistas, em diversas áreas, como dança, teatro, música, poesia e audiovisual, que serão desenvolvidos na residência e posteriormente apresentados ao público.
O Estúdio de Criação Artística tem por objetivo contribuir para a consolidação da atividade de artistas e agentes culturais.
Os projetos envolvem artistas regionais e estrangeiros, circunstância que o autarca considerou positiva, porque contribui para “fazer crescer a cultura na região”.
“Mais do que a quantidade, [o importante] é fazer a integração dos vossos trabalhos nos nossos planos artísticos e chamar a população a vir a este espaço conhecê-los. Abrir a toda a comunidade. Esta interação e integração na sociedade é aquilo que de melhor se pode fazer a um artista. É convidá-lo a criar, convidá-lo a mostrar e fazer com que a população também sinta o benefício desse projeto”, afirmou Pedro Calado.
O autarca, que foi eleito em 2021 pela coligação Funchal Sempre à Frente (PSD/CDS-PP), assumiu a pretensão de aumentar o apoio ao Estúdio de Criação Artística no próximo ano, vincando que a região autónoma está a criar condições para que os jovens artistas “vivam à conta da cultura”.
“Esta é a maior aposta que se pode fazer nos nossos artistas”, reforçou.
Lusa