A CT refere ainda na mesma nota considerar que "o Estado português tem, para além de ser acionista, a responsabilidade social nesta questão e o dever de salvaguardar os direitos dos trabalhadores”.
Este órgão representativo dos trabalhadores garante ainda que, até os salários serem pagos, “não baixará os braços”.
A CT da Groundforce enviou pedidos de audiência a todos os grupos parlamentares, tendo recebido uma resposta positiva do PAN e do PCP.
Neste sentido, os trabalhadores vão, esta segunda-feira, à Assembleia da República.
Na sexta-feira, a Pasogal, acionista da Groundforce, insistiu que concordou com as exigências apresentadas pelo ministro das Infraestruturas para um empréstimo que permite pagar salários a 2.400 trabalhadores, que não apresentou condições novas e que aguarda o contacto do Governo.
Fonte oficial da empresa de Alfredo Casimiro, que detém 50,1% da Groundforce, insistiu, em resposta à Lusa, que concordou com todas as exigências que o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, apresentou numa conferência de imprensa, na quinta-feira, para desbloquear o adiantamento de dinheiro.
A mesma fonte reiterou, ainda, estar a aguardar um contacto do Ministério das Infraestruturas relativamente a uma decisão final.
A Pasogal já tinha transmitido esta posição a vários meios de comunicação social, mas fonte oficial do gabinete de Pedro Nuno Santos afirmou que a empresa não aceitou as exigências e colocou novas condições, que estão a ser analisadas, não adiantando quais.
Na quinta-feira, em conferência de imprensa, Pedro Nuno Santos disse que o empréstimo bancário à Groundforce será dado por um banco privado, com aval do Estado, realçando que as exigências para o financiamento aguardado serão "as mesmas" que as impostas para o adiantamento pela TAP.
Em comunicado enviado no mesmo dia, o acionista privado da Groundforce adiantou estar "já negociado" o empréstimo bancário com aval do Estado, "de 30 milhões de euros das anunciadas linhas Covid".