O Governo Regional da Madeira assinou hoje um protocolo com a Associação dos Industriais de Táxi da Madeira (AITRAM) que permite o transporte de doentes não urgentes nos casos previstos e sempre que não disponha de viaturas disponíveis.
Com este protocolo é possível que parte dos doentes não urgentes possam ser transportados de táxi para consultas e exames nos hospitais e centros de saúde regionais, entrando em vigor a 15 de janeiro com a duração de um ano, renovável automaticamente por iguais períodos.
Para o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, este protocolo representa uma forma de proveitos para ambas as partes.
"O transporte de táxi para os utentes significa três coisas: um ganho para a região porque conseguimos alargar o âmbito e o número dos doentes transportados, significa um acréscimo de valor acrescentado para os profissionais de táxi e significa para a região um ganho e uma racionalidade financeira para o sistema", afirmou.
O governante destacou que tem existido um aumento no número de transportes feitos por táxi, o que tem permitido compensar o envelhecimento da frota propriedade do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM).
"O ano passado, o sistema regional procedeu ao transporte de 134.378 doentes não urgentes", afirmou, realçando o número como exemplo do que é a realidade regional, numa tendência que tende a aumentar.
"É bom termos a noção do que é que estamos a falar e já o ano passado houve um acréscimo de 8.109 transportes relativamente ao ano anterior. Isso significa que há um transporte médio, diário, de doentes de 352 utentes por dia", disse, acrescentando que 34% desses transportes foram feitos por táxi.
Para António Loreto, presidente da AITRAM, o protocolo hoje assinado permite à associação disponibilizar-se para "trabalhar em prol do bem comum e colaborar com o SESARAM para que seja feito o serviço de uma forma transparente e segura aos doentes em todos os concelhos da região".
Antena 1 Madeira