Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP Madeira
  • Notícias
  • Desporto
  • Especiais
  • Programas
  • Programação
  • + RTP Madeira
    Moradas e Telefones Frequências Redes de Satélites

NO AR
Imagem de Deputado lusodescendente diz que imprescindível entrada de assistência humanitária na Venezuela
Política 10 fev, 2019, 12:20

Deputado lusodescendente diz que imprescindível entrada de assistência humanitária na Venezuela

O deputado lusodescendente Manuel Teixeira, do Movimento Progressista da Venezuela (MPV), considera que é imprescindível e urgente a assistência humanitária aos venezuelanos, realçando que a falta de medicamentos atinge os 90%.

Questionado sobre a polémica da entrada de assistência humanitária no país, o deputado que em tempos foi apoiante de Chávez, não tem dúvidas: "Eu digo que é obrigatório, imprescindível para a população venezuelana receber ajuda. Quando vamos aos supermercados, às farmácias não há o que precisamos. Quanto aos medicamentos, a escassez é pior. Está à volta de 90%, disseram-me peritos".

O deputado diz mesmo que espera que essa ajuda não seja apenas uma ajuda inicial, "oxalá dure no tempo", no entanto realça que o mais importante é que o país saia desta crise e "comece a produzir".

A posição do governo português reconhecendo a autoproclamação de Juan Guaidó enquanto Presidente interino encarregado de organizar eleições livres e transparentes não é considerada por Manuel Teixeira como um problema para a comunidade portuguesa.

"Pela importância da comunidade portuguesa na Venezuela, o governo venezuelano estará um pouco mais tranquilo do que em relação a outros países", explica.

O momento de impasse político que se vive é motivo de grande preocupação para este político de esquerda.

"Temos situações como se estivéssemos em guerra, mas não estamos em guerra. Percebe-se nas ruas, em alguns dias, a total normalidade, noutros dias há protestos. Nos povoados do interior há protestos pelo gás, alimentos, medicamentos. A situação está muito complicada pela hiperinflação, pela escassez. É um processo a agravar todos os dias" denuncia o deputado.

Como sobrevivem os venezuelanos nesta crise? "Muita gente está a ir embora, muitos atravessam a fronteira para a Colômbia, Equador, Peru e alguns vão para a Europa. Quem está na Venezuela come uma a duas vezes por dia, consoante a sua posição económica. Vivem do que têm em poupanças. Outros vendem coisas. É uma situação de sobrevivência, as pessoas estão desesperadas".

Em relação a uma eventual entrada de tropas norte-americanas na Venezuela, o deputado mostra-se totalmente contra salientando que a ajuda alimentar e de medicamentos é bem-vinda, mas não a intervenção militar.

"O povo da Venezuela é um povo pacífico, não gosta de violência. Qualquer outro país com uma situação como a nossa já tinha havido muitos mortos, e violência nas ruas. Mas o povo da Venezuela ama a vida. Uma intervenção militar dos americanos seria muito complicada, porque haveria mortos e estragos, seria devastador e a Venezuela não quer isso", defende o político lusodescendente.

Sobre o seu posicionamento em relação à esquerda do PSUV, de Nicolás Maduro, o deputado do MPV justifica o seu apoio a Chávez num determinado momento político em que existia muita corrupção.

"O Chávez e os movimentos de esquerda trouxeram um projeto humanista solidário com as classes menos favorecidas e nós acompanhámos", salienta.

Depois, diz, o sistema político foi degenerando. "Agora, temos uma situação muito complicada por causa dos erros, não só do governo, mas também da oposição", explica.

Questionado sobre se o MPV continua a ser um partido de esquerda, garante que sim.

"Não tenha dúvidas. Este não é um governo de esquerda. È um governo de direita. Um governo que, em nome da esquerda, faz tanta atrocidade… de princípio tinha como prioridade as classes baixas, mas isso foi mudando com o tempo e agora temos gente indiferente ao sofrimento do povo", acusa.

A crise política na Venezuela agravou-se em 23 de janeiro, quando o líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autoproclamou Presidente da República interino e declarou que assumia os poderes executivos de Nicolás Maduro.

Guaidó, 35 anos, contou de imediato com o apoio dos Estados Unidos e prometeu formar um governo de transição e organizar eleições livres.

Nicolás Maduro, 56 anos, no poder desde 2013, recusou o desafio de Guaidó e denunciou a iniciativa do presidente do parlamento como uma tentativa de golpe de Estado liderada pelos Estados Unidos.

A maioria dos países da União Europeia, entre os quais Portugal, reconheceram Guaidó como Presidente interino encarregado de organizar eleições livres e transparentes.

A repressão dos protestos antigovernamentais desde 23 de janeiro provocou já 40 mortos, de acordo com várias organizações não-governamentais.

Esta crise política soma-se a uma grave crise económica e social que levou 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados da ONU.

Na Venezuela, antiga colónia espanhola, residem cerca de 300.000 portugueses ou lusodescendentes.

C/ LUSA

Pode também gostar

Imagem de Mulheres representam 70% dos portugueses sem escolaridade

Mulheres representam 70% dos portugueses sem escolaridade

Imagem de David Francisco inaugura exposição na Ribeira Brava (áudio)

David Francisco inaugura exposição na Ribeira Brava (áudio)

Imagem de Corte de água em São Gonçalo e São Pedro

Corte de água em São Gonçalo e São Pedro

Imagem de Tulipa admite que o Marítimo não esteve bem (áudio)

Tulipa admite que o Marítimo não esteve bem (áudio)

Imagem de Gonçalo Menezes é o novo treinador do Ribeira Brava

Gonçalo Menezes é o novo treinador do Ribeira Brava

Imagem de Hotéis e restaurantes pagam a crise

Hotéis e restaurantes pagam a crise

Imagem de Pandemia enfatiza papel da fé (vídeo)

Pandemia enfatiza papel da fé (vídeo)

Imagem de Pintura de de Henrique Franco integra exposição do Museu Nacional de Arte Antiga

Pintura de de Henrique Franco integra exposição do Museu Nacional de Arte Antiga

Imagem de Bubble Football no final do mês na Jaime Moniz

Bubble Football no final do mês na Jaime Moniz

Imagem de O circo já está na Madeira (vídeo)

O circo já está na Madeira (vídeo)

PUB
RTP Madeira

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP Madeira
  • Aceder ao Instagram da RTP Madeira

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Redes de Satélites
  • Frequências
  • Moradas e Telefones
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025