Esta posição foi transmitida por António Costa na parte final do discurso que proferiu no encerramento do debate parlamentar do Orçamento, momentos antes de o diploma do Governo ser rejeitado na generalidade.
Na sua intervenção, antes da votação, o líder do executivo colocou o cenário do chumbo da proposta de Orçamento, dizendo que então “cá estará o Governo para garantir condições de governabilidade, mesmo em duodécimos”.
“Nunca viramos as costas à adversidade”, declarou, pronunciando-se depois sobre a intenção já comunicada pelo Presidente da República de dissolver a Assembleia da República.
Se houver eleições legislativas antecipadas, António Costa frisou que lá estará “para prestar contas e mobilizar os portugueses para criar as condições de governabilidade que hoje deixarão de existir”.
“Para conduzirmos Portugal para um futuro de progresso, de modernidade e de justiça que os portugueses merecem. Pedindo de novo emprestadas ao Jorge Palma as suas palavras, enquanto houver vento e mar a gente não vai parar. Nós não vamos parar”, salientou.