Estas posições foram transmitidas por António Costa na sessão de abertura de uma conferência sobre fundos europeus, na Culturgest, em Lisboa, na sequência de intervenções do presidente do Tribunal de Contas (TdC), conselheiro José Tavares, e do presidente de TdC europeu, Klaus Heine Lenhe.
Com a comissária europeia Elisa Ferreira sentada na primeira fila da plateia, o Primeiro-ministro declarou: "Temos um historial de que nos devemos orgulhar e não ser motivo de flagelação relativamente à utilização dos fundos".
"Não é assim que a Europa nos vê. Não há nenhuma razão para nos vermos de uma forma distinta", acentuou o líder do executivo português a meio de um discurso com cerca de 30 minutos.
Um discurso em que António Costa apresentou indicadores positivos, quer relativamente aos baixos níveis de fraude e de irregularidades na utilização dos fundos comunitários, quer ao nível do impacto económico estrutural e capacidade de absorção desses fundos europeus.