Os democratas do Senado reuniram-se à porta fechada no Capitólio para escolher sua equipa de liderança para o novo Congresso que começa os trabalhos em janeiro.
Como líder da maioria no Senado, Schumer provou ser uma força surpreendentemente estável, embora frenética, no meio de uma das sessões mais importantes do Congresso.
Schumer assumiu o comando nas semanas após o ataque de 6 de janeiro do ano passado ao Capitólio e liderou o partido durante a crise da covid-19 e as conquistas das legislativas, muitas delas bipartidárias. Ex-chefe de campanha, levou o partido à maioria e expandiu para 51 assentos com a vitória do senador Raphael Warnock na eleição especial de terça-feira na Geórgia.
A reeleição de Schumer coloca dois nova-iorquinos no topo da liderança democrata no Congresso, ao lado do deputado Hakeem Jefferies, o novo líder da minoria na Câmara. Jeffries foi eleito para liderar os democratas após a decisão da presidente da Câmara, Nancy Pelosi, de renunciar no próximo ano.
Espera-se que os democratas do Senado preencham sua equipa de liderança com figuras novas e antigas.
O senador Dick Durbin, de Illinois, está a caminho de outro mandato no segundo lugar. A terceira posição deve ser preenchida pela senadora Debbie Stabenow, de Michigan.
Com os republicanos a assumir o controlo da Câmara, será um novo desafio para Schumer.
Os Republicanos do Senado já escolheram sua equipa, colocando o líder republicano do Senado, Mitch McConnell, no caminho para ser o líder do partido mais antigo na Câmara.
McConnell venceu um raro desafio do senador republicano da Florida, Rick Scott, chefe de campanha do partido, que não conseguiu reconquistar a maioria do Senado para os republicanos.
Lusa