"Apresentamos um programa fazível, um programa para executar", disse o líder do partido, Rui Barreto, realçando que "o CDS não fará destas eleições, nem do seu programa, um leilão de promessas".
Os centristas dividem as propostas por 11 setores – impostos, economia, transportes, ambiente, saúde, solidariedade, educação, juventude, cultura, desporto e soberania – e asseguram que foram "estudadas e pensadas", pelo que são "possíveis de pôr em prática".
"Temos responsabilidade e respeito pelos eleitores", afirmou Rui Barreto.
O CDS-PP defende, entre outras medidas, um regime de baixa fiscalidade para a região autónoma que permita atrair capitais e investimento externo, a negociação de um regime fiscal mais atrativo para o Centro Internacional de Negócios da Madeira e a canalização de 1% do Produto Interno Bruto para a área da investigação.
A ligação de ‘ferry’ o ano inteiro com o continente (atualmente acontece apenas nos meses de verão), o incremento da produção de energias renováveis e a reestruturação do sistema regional de saúde são outras propostas do CDS-PP.
O partido defende também a criação de novos incentivos à natalidade, a modernização e apetrechamento tecnológico das escolas e a atribuição de incentivos às empresas para a contratação de jovens sem termo.
Destacam-se ainda medidas como a fixação de 1% do orçamento regional para o setor da cultura, a transformação da Madeira numa capital da rede de desporto atlântico e a redução das taxas de juro do empréstimo do Estado à região.
O CDS-PP é o maior partido da oposição na região autónoma, com sete deputados na Assembleia Legislativa, num total de 47.
Rui Barreto lembrou que o CDS-PP foi o partido que mais propostas apresentou e viu aprovadas no parlamento regional no decurso da legislatura (2015-2019), destacando a redução do custo dos passes sociais, a redução da taxa de IRC para as pequenas e médias empresa (80% do tecido empresarial madeirense) e a criação de um regime que prioriza a aquisição de produtos regionais e biológicos para a confeção de refeições nas escolas, hospitais e centros de dia para idosos.
C/Lusa