“Neste momento, devo acrescentar que a Câmara está a analisar a possibilidade de pedir, a título indemnizatório, uma compensação ao Governo Regional pelos danos patrimoniais irreversíveis provocados pelas obras que tem feito na baixa do Funchal”, disse Miguel Silva Gouveia.
O responsável falava aos jornalistas após a reunião semanal da vereação da Câmara Municipal do Funchal.
Adiantou que esta decisão está relacionada com a “destruição da Ponte da Saúde e betonização das muralhas do Brigadeiro Oudinot”, afetadas por obras do executivo madeirense.
Miguel Silva Gouveia argumentou que essa possível indemnização “não trará de volta esses elementos identitários da vida da cidade".
"Mas servirá para compensar os funchalenses pela perda irreversível”, vincou.
Sobre a reunião de hoje, o autarca informou que foi decidido dar mais cinco dias à empresa a quem foi adjudicado o projeto de requalificação integral da rua imperatriz D. Amélia, na ordem dos 620 mil euros, para entregar toda a documentação exigida.
Caso contrário a obra será atribuída ao segundo concorrente.
C/ LUSA