"As contas de 2017 apresentaram resultados positivos, em linha com o que tem sido a gestão financeira desta câmara", afirmou o vice-presidente da autarquia, Miguel Gouveia, após a reunião do executivo camarário, liderado pela coligação Confiança (PS/BE/JPP/PDR/Nós, Cidadãos!).
O autarca destacou a redução do passivo em cerca de 11 milhões de euros e o facto de a dívida se cifrar atualmente em 53 milhões de euros, o valor mais baixo desde 2001.
"São resultados muito positivos, que nos permitem transitar para 2018 com um saldo de gerência de cerca de 5,6 milhões de euros", disse Miguel Gouveia, explicando que esta verba transitou, em revisão orçamental, também aprovada hoje pelo executivo, para investimentos nas redes de água e saneamento básico, na recuperação dos complexos balneares afetados pelo temporal do início do ano e na requalificação de largos e praças.
A conta foi aprovada com os votos favoráveis da coligação Confiança (seis vereadores), votos contra do PSD (quatro vereadores) e abstenção do CDS-PP (um vereador), ao passo que a primeira revisão orçamental contou com os votos a favor da coligação e do CDS-PP e a abstenção do PSD.
A Câmara do Funchal aprovou, por outro lado, por unanimidade, a isenção do pagamento de entradas em dois museus municipais: Henrique e Francisco Franco e Cidade do Açúcar.
Miguel Gouveia considerou que esta deliberação reflete uma "clara aposta" na democratização do acesso à cultura na capital madeirense.
LUSA