"Penso que é um PDM bastante consensual e que contou com a ajuda de todos e gostaríamos que entrasse em vigor em abril", disse o vereador Bruno Martins, que tutela o Ordenamento do Território e a Mobilidade.
O autarca destacou que o novo PDM conta com contribuições de 752 entidades individuais e coletivas, nomeadamente as ordens profissionais e as secretarias regionais do governo madeirense.
"Houve uma grande humildade no desenvolvimento de um plano que não é apenas do município, mas de todos", disse Bruno Martins, vincando que o plano vai ao encontro das necessidades atuais do concelho, por exemplo, em termos de ambiente, segurança e riscos, eficiência energética, mobilidade sustentável e reabilitação urbana.
O vereador lembrou, por outro lado, que o plano em vigor já tem 20 anos, pelo que o processo de revisão já devia ter começado há mais tempo, tendo em conta que "o Funchal mudou" substancialmente na última década, bem como o mundo inteiro, sobretudo ao nível climático.
"Pensar a cidade e o ordenamento do território é algo que tem estado sempre na agenda deste executivo e começa a ser materializado com diversos planos estratégicos, onde o PDM é o principal instrumento de gestão do território", disse.
O novo plano será votado em reunião de câmara dentro de duas semanas e depois será submetido à Assembleia Municipal.
"Não esperamos outra coisa que não seja a sua aprovação", afirmou Bruno Martins.
A Câmara Municipal do Funchal é liderada pela coligação Confiança (PS/BE/JPP/PDR/Nós, Cidadãos!), que elegeu seis vereadores nas eleições autárquicas de 2017, contra cinco da oposição (quatro do PSD e um do CDS-PP), no entanto, ao nível da Assembleia Municipal não dispõe de maioria absoluta.
LUSA