“Quero reforçar no poder local aquela que é a presença do PS e, portanto, vamos apresentar projetos que são ambiciosos e arrojados, com pessoas credíveis, para que as pessoas se possam rever e dar-nos a confiança”, declarou Paulo Cafôfo após a primeira reunião da comissão política dos socialistas madeirenses após o congresso regional que confirmou a sua liderança.
O dirigente do PS-Madeira disse pretender também “reforçar o número de autarcas eleitos pelo PS”.
“É nisso que estamos todos empenhados", vincou, considerando que o partido “está a preparar o futuro” e defendendo que estes objetivos devem “mobilizar” os militantes.
“A coesão e a organização são fundamentais para dar força ao PS e afirmar, já nas eleições autárquicas, aquela que é a influência política e social deste partido, para podermos concretizar o nosso objetivo, que é afirmar e vingar uma alternativa de mudança aqui na região», realçou.
Paulo Cafôfo apontou que “manter as câmaras municipais [Funchal, Ponta do Sol, Porto Moniz e Machico] e juntas de freguesia é um objetivo claro”.
O novo o líder socialista assumiu ter “mais ambição” realçando que “o PS é, claramente, a alternativa, porque o Governo Regional do PSD e do CDS não tem dado as respostas de que os madeirenses necessitam para ultrapassar e dar a volta a esta situação” e os problemas provocados pela pandemia da Covid-19.
No seu entender, “há dois caminhos diferentes”, sendo um o do passado, preconizado pelo Governo Regional e pelo PSD, “marcado por clientelismos, por falta de soluções e mais do mesmo”.
O outro “é um caminho de futuro, do PS, com inovação, com respostas certas e mais transparência e igualdade, porque é preciso que cada madeirense e porto-santense tenha uma oportunidade”, complementou.
Paulo Cafofo também defendeu “uma melhor distribuição da riqueza, com qualidade de vida para todos e não só para alguns”, insistindo nas críticas às “468 nomeações feitas pelo Governo Regional do PSD e CDS, que correspondem a um custo de 21 milhões de euros por ano”.
Nesta primeira reunião da comissão política do PS-Madeira foram eleitos o secretário-geral, o secretariado regional, a Comissão Política e a mesa da Comissão Regional.
“Todos estes órgãos foram eleitos por maioria e este é um sinal de confiança, de entusiasmo para o rumo que eu quero imprimir no PS”, destacou o presidente dos socialistas insulares, enfatizando que “o partido está a dar o exemplo no que diz respeito à participação de mulheres, já que as mesmas representam 45% dos órgãos eleitos”.
No encontro foram igualmente apresentadas e votadas as 10 moções setoriais que transitaram do congresso regional que decorreu no passado fim de semana.