“A minha entrada tem a ver com gratidão e não com ambição. Eu acabo de entrar no partido, portanto, serei um militante de base que exerce funções no Parlamento Europeu (PE)”, afirmou o atual porta-voz dos PSD no Parlamento Europeu, à margem do 42.º Congresso Nacional do PSD, que decorre em Braga.
Sebastião Bugalho confessou que “uma das provas” que o levou a aceitar ser militante do PSD foi ter sido proposto por Emídio Guerreiro, que foi o diretor da campanha da AD nas eleições europeias.
“Éramos uma equipa muito coesa e foi um momento muito especial da minha vida e por gratidão pedi ao Emídio para me assinar a ficha”, disse.
Segundo explicou também, uma vez que é porta-voz do PSD no PE “já não fazia sentido não ser militante do PSD” quando está em Portugal.
Questionado, várias vezes, sobre se vai integrar a direção do PSD e qual a sua ambição dentro do partido, Sebastião Bugalho afirmou estar concentrado no atual cargo que desempenha em Bruxelas: “Julgo que não sendo eu especialista em matéria partidária, sou um iniciante, julgo que essa questão não se coloca”.
“Eu fui cabeça de lista às europeias com 28 anos, portanto acho que já cresci o suficiente por agora e agora tenho é que me dedicar ao trabalho”, disse.
Sobre se agora como militante a sua liberdade de expressão está condicionada, Bugalho garantiu que não: “É preciso não conhecer o PSD e os militantes do PSD para achar que a sua liberdade fica limitada por serem membros do partido”.
O 42º Congresso Nacional do PSD decorre hoje e domingo em Braga.
Lusa