"Eu diria que não podiam ser piores, porque as próprias condições de segurança das pessoas estão em causa, quer para quem vai lá, quer para quem lá esteja" a trabalhar, afirmou.
Guilherme Figueiredo está na Madeira no âmbito da "Semana Regional do Advogado", na qual iniciou o denominado “Bastonato de Proximidade”, e falava aos jornalistas à saída da apresentação de cumprimentos ao juiz presidente da Comarca da Madeira, Paulo Barreto, da qual não falou.
O bastonário considerou que as condições do tribunal da Ponta do Sol não são adequadas, "não apenas do ponto de vista da dignidade daquilo que deve ser um tribunal, mas também daquilo que deve ser a segurança pessoal de todos".
Segundo o responsável, todas as notas que levou para a viagem, na sequência de informações que lhe foram transmitidas, indicavam a necessidade de olhar para o tribunal da Ponta do Sol com a máxima urgência, no sentido de haver ali uma intervenção.
A preocupação será transmitida ao Ministério da Justiça e ao Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos.
Outra das preocupações da visita prende-se com a necessidade de saber se os tribunais estão a responder àquilo que são hoje as exigências de quem se socorre dele.
"Há questões nacionais, como o preço das custas judiciais, mas há outras que são locais", afirmou, questionando se o número de funcionários judiciais é o suficiente e se "estes são capazes de dar resposta", bem como qual o atual número de pendências.
O bastonário tem também encontros marcados com as comarcas de São Vicente e Santa Cruz, também na ilha da Madeira.
Na terça-feira, marcará presença no auditório do Conselho Regional, numa conferência sobre o Novo Regulamento da Proteção de Dados.
C/LUSA