Depois de ter detetado irregularidades, maioritariamente na Andaluzia, mas também nas Canárias, Catalunha e na Comunidade Valenciana, o Governo espanhol decidiu remover do Registo Único de Arrendamento Turístico e Sazonal 53.000 alojamentos, que vão passar a arrendamentos permanentes.
O primeiro-ministro Pedro Sánchez indicou que “detetámos milhares de irregularidades em muitas destas casas que se destinam ao arrendamento para férias e turismo. E o que vamos fazer é retirar 53.000 casas deste registo para que se tornem arrendamentos permanentes para os jovens e famílias do nosso país”.
O Ministério da Habitação espanhol requeriu às plataformas de alojamento, como Airbnb e Booking.com, para removerem os anúncios destes alojamentos.
Em relação a regiões com mais alojamentos ilegais, a Andaluzia, com 16.740 casos de apartamentos turísticos anulados é a principal região afectada, seguida das Canárias, com cerca de metade dos casos, 8.698, da Catalunha, com 7.729, Comunidade Valenciana, com 7.499, Galiza, com 2.640, Baleares, com 2.373, Madrid, com 1.531, e Múrcia, com 1.402 casos.
Em relação à Comunidade de Madrid, o Ministério da Habitação destacou que 83% dos pedidos de registo são para alugueres temporários, sendo apenas 17% para alugueres turísticos.
Sevilha foi a cidade com mais registos cancelados, com 2.289, seguida de Marbelha, com 1.802, Barcelona, com 1.564, Málaga, com 1.471, Madrid com 1.257, e Benalmádena, com 926.