O líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, foi ontem reeleito presidente da comissão política do partido nas eleições diretas, nas quais foi o único candidato, tendo obtido 98,4% dos votos.
Dos 3.348 militantes em condições de votar, 2.715 exerceram o seu direito (81%), sendo que, do total de votos apurados, 2.671 apoiaram a reeleição de Miguel Albuquerque.
Foram ainda apurados 27 votos em branco (1%) e 17% votos nulos (0,6%).
Miguel Albuquerque, afirmou ontem que estruturas partidárias fragmentadas e divididas não ganham eleições nem dão credibilidade à população.
"Um candidato só é o sinal de que o partido continua dinâmico, vivo", disse. "Nós somos um partido de mulheres e homens livres. Discutimos os assuntos. Eu sempre fiz questão, na minha liderança, de deixar o caminho aberto para eventuais alternativas", realçou, sublinhando que "ninguém é perseguido nem ostracizado por exprimir a sua opinião".
O líder do PSD/Madeira salientou, no entanto, que é necessário "materializar a unidade no terreno", porque "partidos fragmentados, partidos divididos não ganham eleições nem dão confiança nem credibilidade à nossa população".
Miguel Albuquerque, que é também presidente do Governo Regional desde 2015, vincou que os objetivos do partido são "simples", indicando que passam por ganhar as eleições do próximo ano e manter a liderança na Madeira.
"Não há outro partido que possa conduzir os destinos da Madeira, no quadro autonómico, de liberdade e de direitos senão o PSD", reforçou, destacando ainda o "passado glorioso", traduzido em 42 anos de governação ininterrupta.
A nova comissão política e o novo secretariado do PSD/Madeira vão tomar posse em 19 de janeiro de 2019, no primeiro dia do XVII congresso do partido, no qual serão depois eleitos os restantes órgãos: a mesa, o conselho de jurisdição e o conselho regional.
Da lista para a comissão política fazem parte, entre outros, Tranquada Gomes (atual presidente da Assembleia Legislativa da Madeira) e Pedro Calado (vice-presidente do executivo).
Quanto ao secretariado, Miguel Albuquerque decidiu substituir o seu "braço direito" desde os tempos em que era presidente da Câmara do Funchal, Rui Abreu, pelo deputado e advogado José Prada.
"Os quadros do partido são todos importantes", disse, sublinhando que também é preciso "renovar" e "ouvir a experiência", mas realçou que "acima de tudo está o povo madeirense".