Numa publicação na conta oficial na rede social X (antigo Twitter), para assinalar o 1.º de Maio, Luís Montenegro escreveu que “as políticas públicas têm de servir para melhor emprego num país mais produtivo e socialmente responsável, com menos impostos e mais rendimentos”.
“Hoje celebramos com todos os trabalhadores: que produzem, criam e contribuem para um Portugal moderno e ambicioso”, acrescenta o chefe de Governo, desejando um “feliz Dia do Trabalhador”.
O Dia do Trabalhador é hoje comemorado em todo o país, com as centrais sindicais CGTP e UGT a promoverem manifestações e iniciativas pela valorização dos trabalhadores.
O 1.º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, teve origem nos acontecimentos de Chicago de há 137 anos, quando se realizou uma jornada de luta pela redução do horário de trabalho para as oito horas, que foi reprimida com violência pelas autoridades dos Estados Unidos da América, que mataram dezenas de trabalhadores e condenaram à forca quatro dirigentes sindicais.
Há 50 anos, em Portugal, a celebração do 1.º de Maio, apenas uma semana após a revolução do 25 de abril, foi uma grande manifestação popular.
Por todo o país, centenas de milhares de pessoas saíram à rua mostrando a sua alegria e com exigências como ‘direito à greve’, ‘fim da guerra já’ ou ‘regresso dos soldados’, segundo as fotografias da época.
Em Lisboa, estima-se que tenham estado 500 mil pessoas na manifestação do Dia do Trabalhador de 1974.