Depois da demissão de Albuquerque reuniu-se na assembleia legislativa a conferência dos representantes dos partidos da qual saiu a decisão de não debater nem o orçamento que tinha sido entregue nem as duas moções de censura ao Governo, uma do PS e outra do Chega. O presidente do parlamento, José Manuel Rodrigues, explicou que esses debates não fazem sentido com a queda do Governo e frisou que o parlamento se mantém em funções. Nas reações, Mónica Freitas, deputada do PAN, garantiu que o partido não se vai intrometer na escolha da sucessão a Albuquerque e assegurou o apoio do PAN à solução que for encontrada. Vítor Freitas, do PS remeteu para um comunicado emitido esta tarde onde é afirmado que a demissão de Miguel Albuquerque não legitima a formação de um novo Governo na Madeira. Os socialistas voltam a defender eleições antecipadas. O IL, pela voz de Nuno Morna, diz que os madeirenses continuam confusos. Para Miguel Castro, do Chega, não outra hipótese a não ser eleições. O BE, com Roberto Almada, diz que a única solução é convocar eleições antecipadas. Uma opinião semelhante à de Ricardo Lume, do PCP. O JPP, pela voz do deputado Élvio Sousa, também diz que é imperioso haver novas eleições.