Adolfo Brazão falava após uma reunião desta comissão, acrescentando que é necessário "estar preparado para enfrentar" a "iminência de uma guerra civil" naquele país, atualmente em emergência económica e onde existe uma significativa comunidade de emigrantes madeirenses e descendentes.
O parlamentar social-democrata sublinhou que a preocupação é para com os conterrâneos que vivem na Venezuela e para com "a situação do próprio país, que é amigo".
"Em breve vamos debruçar-nos sobre o assunto" e "existem na forja iniciativas que têm a ver com esta situação", complementou.
Adolfo Brazão informou que neste encontro da comissão foram entregues pelo PCP propostas de audição parlamentar para "definição do papel da Região Autónoma da Madeira nas relações entre a República Portuguesa e a República Bolivariana da Venezuela" e sobre "as relações institucionais e acordos" entre este arquipélago e aquele país.
O deputado informou que o cônsul da Venezuela na Madeira se mostrou indisponível para "prestar, por razões internas à política do país, informações de teor político".
A comissão propôs ao PCP que "sugerisse uma outra personalidade ou desse por encerrado este pedido de audição", por considerar que esta era "uma iniciativa desatualizada".