O novo Museu CR7 abriu ontem as portas ao público na Praça do Mar, no Funchal, cidade de onde Cristiano Ronaldo é natural, com mais do triplo do espaço do que o anterior e com novas soluções interativas.
O novo espaço museológico que retrata a vida desportiva do internacional português tem cerca de 1.400 metros quadrados distribuídos por dois pisos contra os 400 metros quadrados do antigo museu inaugurado a 15 de dezembro de 2013 na Rua Princesa D. Amélia.
O Museu CR7, que deverá ser inaugurado a 01 de julho por ocasião da visita oficial à Região Autónoma da Madeira do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, está integrado no hotel em vias de conclusão na Praça do Mar, defronte do molhe do porto do Funchal e que resulta de uma parceria entre o Grupo Pestana, o maior grupo hoteleiro português, e o próprio Cristiano Ronaldo.
"O Museu tem um conjunto de novas experiências digitais para os visitantes que passam muito pela interatividade", diz Paulo Almeida, um dos sócios da empresa Thing Pink, responsável pela instalação de toda a componente tecnológica e digital do CR7.
Entre essas experiências, figura uma aplicação que permite ao visitante interagir com Cristiano Ronaldo como se ele estivesse no local e registá-la para a posteridade e uma outra em que pode seguir a vida do internacional português desde que começou a jogar a bola até aos dias de hoje através de uma "time live".
"Este é um museu altamente inovador, único no mundo e com tecnologia desenvolvida em Portugal", adianta Paulo Almeida.
Nuno Viveiros, funcionário do Museu CR7 e primo de Cristiano Ronaldo, realça, por seu lado, a dimensão do lugar que, assim, poderá receber mais troféus do jogador: "como o Ronaldo está no ativo ainda tem muitos anos para conquistar novos troféus".
O acervo do antigo museu foi trasladado para o novo onde pontifica já a medalha de ouro da Liga dos Campeões de 2016, estando a caminho, diz Nuno Viveiros, a taça da Taça dos Campeões Europeus conquistada pelo Real Madrid.