A Ilha da Selvagem Grande, no arquipélago da Madeira, receberá até ao final do ano um novo elemento da polícia marítima, para além de melhorias nas instalações para varar em segurança uma embarcação.
"A partir de meados de outubro iremos iniciar uma segunda fase nas Selvagens com a ampliação das instalações existentes para alojar mais um elemento da autoridade marítima que irá para o local a partir de janeiro de 2017, mas também um trabalho essencial que é a ampliação da rampa existente e criar um sistema de alagem para a embarcação que a proteja da ação do mar", explicou o capitão do Porto do Funchal, Félix Marques.
A autoridade marítima nacional tem, desde 21 de agosto de 2016, uma missão de dois elementos permanentes na ilha da Selvagem Grande, responsáveis pela vigilância do espaço marítimo, fiscalização em colaboração com os vigilantes da natureza e a operação do radar instalado.
Nesta fase, e até ao final do ano, "irão manter-se de forma permanente dois elementos da polícia marítima e só depois será movimentado mais um elemento da autoridade marítima para o local", informou, ressalvando que a embarcação semirrígida voltou ao Funchal "por questões de segurança".
Os dois elementos manter-se-ão e um terceiro será o responsável por operar as embarcações e executar ações de manutenção, bem como "irá guarnecer a extensão da repartição marítima da Capitania do Funchal", referiu, explicando que será esse elemento que "irá praticar os atos administrativos que são elaborados em qualquer capitania".
As Ilhas Selvagens têm a partir de hoje uma comissão técnico-científica criada com a finalidade de acompanhar a candidatura a Património Mundial da UNESCO.
Foi criada pela Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais para "salvaguardar, nomeadamente o seu valor universal e excecional".
Fazem parte desta comissão António Pedro Valério Brum da Silveira, Manfred Josef Kaufmann, Pedro Quartin Graça Simão José, Francis John Imossi Zino e Manuel José da Conceição Biscoito.
C/Lusa