A operação de retirada das pedras que caíram sobre o restaurante ainda decorre, disseram também os Bombeiros Voluntários da Calheta, que confirmaram que a vítima mortal é uma funcionária do restaurante, natural daquele concelho, que foi atingida pelas pedras que caíram na área da cozinha, tendo ficado soterrada.
A derrocada aconteceu cerca das 13:15 e caiu sobre um restaurante situado junto à marginal da Calheta, numa extremidade da escarpa onde decorrem obras de consolidação por um período de três meses, até ao final de março.
Os trabalhos motivaram o encerramento temporário dos restaurantes da Marina da Calheta, que fica no sopé a escarpa, que se estende ao longo da avenida marginal da vila, mas o que hoje foi atingido continuou a funcionar normalmente.
O proprietário do restaurante, Manuel Jardim Barbosa, disse à agência Lusa que não compreende porque motivo o projeto de consolidação da escarpa não incluiu também aquela área, afirmando que avisou as autoridades, mas "não fizeram nada".
Antes da entrada em ação das máquinas para remover as pedras, a zona foi intervencionada pelo Governo Regional da Madeira, que fizeram cair mais algumas pedras para assim garantir a segurança das equipas de resgate que estão neste momento a trabalhar.
O presidente do Serviço de Proteção Civil da Madeira, José Dias, e o secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, estão no local a acompanhar os trabalhos.
LUSA