Justiça

Os advogados dos suspeitos de corrupção na Madeira foram hoje chamados “de urgência” ao tribunal no Campus de Justiça, em Lisboa, onde estava a decorrer o interrogatório ao empresário Custódio Correia, um dos três detidos.

Os dois empresários detidos são sócios na empresa Varino que junta os grupos AFA e SOCICORREIA. E há também ligação a Pedro Calado.

Começou, esta tarde, o primeiro interrogatório judicial a um dos três arguidos no caso de alegada corrupção na Madeira.

O Conselho Superior da Magistratura (CSM) disse hoje que “está preocupado” com a demora nos primeiros interrogatórios judiciais, admitiu estudar “soluções práticas” para fazer face à limitação de um direito constitucional dos arguidos e sugeriu mudanças na lei.

As associações representativas dos quase 1.700 lesados do BES com estatuto de vítima ponderam processar o Estado português junto da Comissão Europeia, caso os seus pedidos de indemnização sejam encaminhados para um tribunal civil.

Hoje, o início dos interrogatórios estava previsto para as nove e meia da manhã mas não aconteceu.

Ireneu Barreto ainda não chegou nenhum pedido de reunião por parte de Miguel Albuquerque ou do PSD. Tão pouco foi formalizado o pedido de exoneração do cargo de Miguel Albuquerque.

Uma detenção em flagrante delito de dois cidadãos do sexo masculino, com as idades de 45 e de 49 anos, naturais do concelho do Funchal, com a profissão de motorista de táxi, pelo crime de especulação.

Transferência que ascende aos 7.500 euros, segundo a CNN Portugal.

Roberto Figueira, consultor financeiro, foi convidado do Telejornal.

Os três detidos no âmbito de uma operação contra a corrupção na Madeira deverão começar a ser ouvidos a partir das 09:30 de quarta-feira no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, de acordo com os advogados dos arguidos.

Os últimos dias foram passados a dirimir falhas no processo do Ministério Público.

Pedro Calado, Avelino Farinha e Custódio Correia ainda não foram ouvidos no tribunal central de instrução criminal.

O diretor da Policia Judiciária não se revê nas alegadas fugas de informação no âmbito da operação de buscas na Região.

O piloto italiano vive um pesadelo, foi hospitalizado depois de ter sido alvo de graves agressões por quatro estranhos que invadiram sua casa em Livorno para roubá-lo. A polícia está investigando o caso.

Neste momento, o juiz de instrução criminal continua a ler os factos imputados aos arguidos.

Uma operação planeada desde setembro de 2023, segundo Luís Neves, diretor da PJ.

No inquérito que o Departamento Central de Investigação e Ação Penal tem em curso são referidas ainda seis autarquias da Região.

O diretor da Polícia Judiciária (PJ), Luís Neves, revelou que a "operação foi eficaz a 100% uma vez que nenhum dos locais ou visados foi antecipadamente alertado".

De acordo com o mandado de buscas à sede do Governo Regional da Madeira, os procuradores consideram que Miguel Albuquerque, Pedro Calado e Susana Prada agiram em conluio com elementos do Grupo Pestana, para que o projeto avançasse.