Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP Madeira
  • Notícias
  • Desporto
  • Especiais
  • Programas
  • Programação
  • + RTP Madeira
    Moradas e Telefones Frequências Redes de Satélites

NO AR
Imagem de Operação Marquês: Conselho da Magistratura cria grupo de trabalho para acelerar processo
Foto: Reuters
Justiça 27 nov, 2024, 16:50

Operação Marquês: Conselho da Magistratura cria grupo de trabalho para acelerar processo

O Conselho Superior da Magistratura (CSM) criou um grupo de trabalho para acompanhar e acelerar a tramitação da ‘Operação Marquês’” em resposta “ao intenso acompanhamento público” e ao “impacto que a demora processual pode ter na confiança dos cidadãos”.

“O vice-presidente do Conselho Superior da Magistratura, juiz conselheiro Azevedo Mendes, criou um grupo de trabalho destinado a acompanhar a tramitação dos processos relacionados com a “Operação Marquês”. Esta decisão surge em resposta ao intenso acompanhamento público deste caso e ao impacto que a demora processual pode ter na confiança dos cidadãos na Justiça”, adiantou à Lusa o CSM, sobre a criação do grupo de trabalho noticiada na terça-feira pelo ‘Observador’.

O grupo de trabalho tem como principal objetivo “identificar e propor medidas de gestão que promovam uma tramitação mais célere e eficaz dos processos, dada a reconhecida complexidade deste caso” e a sua atividade será complementada “pela recolha e sistematização de toda a informação relevante”, incluindo questões de jornalistas colocadas ao Conselho e respetivas respostas, e também queixas relativas aos processos.

“Com esta medida, o CSM reafirma o seu compromisso em contribuir para uma tramitação processual mais célere, alinhada com as expectativas da sociedade e com os padrões de transparência exigidos ao sistema judicial”, justificou o CSM em resposta enviada à Lusa.

No entanto, em reação à criação do grupo de trabalho, e em carta dirigida ao presidente do CSM, o ex-primeiro-ministro e principal arguido no processo Operação marquês, José Sócrates, acusa o Conselho de se “colocar publicamente ao serviço do jornal Observador – da sua agenda e da sua motivação política que, como é sabido, é profundamente alinhada com a visão da direita política”.

“Chegámos portanto a este ponto – o Conselho não informa os interessados, informa o ‘Observador’”, criticou José Sócrates, que na carta ao presidente do CSM, o conselheiro João Cura Mariano, pede para ser informado dos objetivos, fundamento e missão do grupo de trabalho e questiona por que “não foi criado idêntico grupo para acompanhar outros processos a decorrer com prazos igualmente escandalosos, como por exemplo o processo EDP, o processo das parcerias público-privadas, o processo que envolve o antigo presidente do Benfica e por aí fora”.

Na resposta enviada à Lusa, o CSM, sobre a possibilidade de outros processos virem a ser alvo da sua atenção particular, o Conselho afirma que “analisa regularmente a tramitação dos processos judiciais, identificando situações que, pela sua complexidade, impacto social ou relevância institucional, possam justificar medidas específicas de acompanhamento ou apoio à gestão processual”.

“No entanto, decisões como a criação de grupos de trabalho ou outras iniciativas semelhantes são avaliadas caso a caso, à luz das circunstâncias concretas e das competências do Conselho”, acrescenta o CSM à Lusa.

José Sócrates foi detido há 10 anos no aeroporto de Lisboa, quando chegava de Paris, e uma década passada sobre esse dia ainda não começou o julgamento da Operação Marquês, processo marcado por sucessivos recursos do antigo primeiro-ministro.

A 21 de novembro de 2014 o país foi surpreendido com a notícia da inédita detenção de um ex-primeiro-ministro (de 2005 a 2011), por suspeitas de corrupção, num processo batizado de Operação Marquês e que levou à prisão preventiva de José Sócrates, decretada a 24 de novembro e que se terminou a 16 de outubro de 2015.

A investigação prolongou-se até quase ao final de 2017, e após sucessivos adiamentos para conclusão do inquérito, o Ministério Público acabaria por deduzir acusação a 11 de outubro, acusando José Sócrates de corrupção passiva de titular de cargo político, branqueamento de capitais, falsificação de documentos e fraude fiscal qualificada.

A acusação visou 28 arguidos, por um total de 189 crimes, mas a 09 de abril de 2021 o juiz de instrução Ivo Rosa anunciou a decisão instrutória de levar a julgamento apenas 17 dos 189 crimes que constavam na acusação, distribuídos por cinco dos 28 arguidos, deixando cair todos os crimes de corrupção. José Sócrates, acusado de 31 crimes, é pronunciado por três crimes de branqueamento de capitais e três crimes de falsificação.

A decisão instrutória foi contestada em recursos para o Tribunal da Relação de Lisboa e em janeiro deste ano o tribunal superior deu razão ao recurso do Ministério Público, recuperando quase na íntegra a acusação da Operação Marquês. Já em abril, o mesmo tribunal considerou nula a decisão instrutória de Ivo Rosa, ordenando que o processo regressasse ao tribunal de instrução criminal para que seja proferida nova decisão instrutória.

Pode também gostar

Imagem de Cafôfo quer novas condições para moradores do bairro da Nogueira

Cafôfo quer novas condições para moradores do bairro da Nogueira

Imagem de SEF fez 12 detenções de cidadãos estrangeiros no aeroporto de Lisboa

SEF fez 12 detenções de cidadãos estrangeiros no aeroporto de Lisboa

Imagem de África do Sul garante que não vai fazer nenhuma expropriação (vídeo)

África do Sul garante que não vai fazer nenhuma expropriação (vídeo)

Imagem de Paulo Mendes e Paulo Domingos tiveram o primeiro contacto com os novos Porsches 991 GT3

Paulo Mendes e Paulo Domingos tiveram o primeiro contacto com os novos Porsches 991 GT3

Imagem de Semana marcada por um acidente mortal

Semana marcada por um acidente mortal

Imagem de Instituições de solidariedade registam aumento de utentes

Instituições de solidariedade registam aumento de utentes

Imagem de Dirigentes frustrados mas de consciência tranquila (vídeo)

Dirigentes frustrados mas de consciência tranquila (vídeo)

Imagem de Ilhas Selvagens com observação meteorológica

Ilhas Selvagens com observação meteorológica

Imagem de Governo garante que «situação está controlada» (vídeo)

Governo garante que «situação está controlada» (vídeo)

Imagem de Cristiano Ronaldo feliz desvaloriza idade

Cristiano Ronaldo feliz desvaloriza idade

PUB
RTP Madeira

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP Madeira
  • Aceder ao Instagram da RTP Madeira

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Redes de Satélites
  • Frequências
  • Moradas e Telefones
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025