Numa informação hoje divulgada, o presidente da conferência, Jorge Martins, sustenta ser necessário “acabar com uma série de tabus”, vincando que “uma gravidez no lúpus é possível e desejável se for programada”, considerando a organização também que “o envolvimento dos doentes é fundamental”.
Na mesma nota é destacado que o lúpus é uma doença autoimune, que atinge oito a 10 vezes mais as mulheres (em relação aos homens) em idade fértil, não havendo “uma causa conhecida para o aparecimento da doença, exceto aquelas que raramente estão associadas à ingestão de determinados fármacos específicos”.
A conferência conta com oradores internacionais, entre os quais, Yehuda Shoenfeld, integrando o programa ainda um curso para jovens médicos de todas as especialidades “sobre os sinais e sintomas de alerta que um médico deverá ter em conta para referenciar um doente com uma possível doença autoimune”.
LUSA